sexta-feira | 22 de agosto de 2025 | 16:59

POLÍCIA INVESTIGA ATENTADOS COM EXPLOSIVOS EM MACEIÓ

Duas bombas e um simulacro já causaram mutilações e pânico na capital Os maceioenses acompanham uma escalada de violência inédita na capital, com uma série de detonações de explosivos de fabricação caseira, espalhados em vários pontos da cidade. Em menos de um mês, já foram três detonações, duas delas que atingiram e mutilaram um catador de recicláveis e um funcionário do HGE, uma outra que foi detonada de forma controlada por policiais do BOPE.

O primeiro caso, ocorrido no dia 10 de novembro no Centro, nas proximidades da Praça do Sinimbu, levou à amputação de uma das mãos de um senhor de cerca de 50 anos, quando ele tentava encontrar recicláveis em uma pilha de sacos de lixo. Ele também sofreu ferimentos no rosto.

Já o segundo caso, aconteceu no dia 21, em uma das dependências da entrada do Hospital Geral do Estado, quando um funcionário da limpeza foi surpreendido por um explosivo em uma lixeira. A explosão o arremessou contra uma vidraça, causando também ferimentos graves em uma de suas mãos. Ele foi levado imediatamente para o Centro Cirúrgico do hospital, onde teve a mão amputada.

Nesta sexta-feira, 25, um terceiro artefato foi deixado no Farol, perto de um depósito da Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ, mas desta vez ninguém ficou ferido. Uma senhora que passava no local percebeu o objeto abandonado e buscou apoio da polícia. Uma equipe anti-bombas do BOPE esteve no local e procedeu com a detonação controlada do que parecia ser uma bomba, mas após perícia, confirmaram se tratar de um objeto feito apenas para parecer um explosivo, sem nada dentro que pudesse deflagrar detonação.

Isso apenas confirma a suspeita de que o responsável ou responsáveis pretendem criar um clima de pânico e aterrorizar a população de Maceió.

PROVIDÊNCIAS

Com o agravamento da situação, a Polícia Civil de Alagoas estabeleceu uma comissão especial coordenada pelo diretor da PC, Lucimério Campos e chefiada pela delegada Adriana Gusmão e o delegado Nivaldo Aleixo.

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