A advogada Amanda Partata, acusada de envenenar o ex-sogro e a mãe dele em Goiânia, adiciona um novo elemento chocante à trama. Além do crime brutal ocorrido em 17 de dezembro, foi revelado que Amanda enviou um ultrassom falso de bebê para o ex-namorado dias antes do incidente, fingindo estar grávida como uma artimanha para sustentar o relacionamento.
No centro das investigações, Amanda foi temporariamente presa em 20 de dezembro e enfrentou uma audiência no dia 21. Durante o depoimento à polícia, a advogada negou veementemente as acusações e, segundo o delegado responsável pelo caso, encenou um mal-estar. O envenenamento de Leonardo Pereira Alves e sua mãe, Luzia Alves, ocorreu após Amanda se sentir rejeitada pelo término do relacionamento de menos de dois meses.
As investigações detalham uma história de enganos prolongados. Amanda, após o término do namoro em julho, afirmou estar grávida para o ex-namorado, forjando a gestação por mais de três meses. Organizou até mesmo um chá revelação, onde apresentou um exame de sexagem e um ultrassom falso. Contudo, ao ser presa, um exame de Beta HCG revelou que não estava grávida há pelo menos um mês, confirmando uma farsa que durou meses.
A busca na residência de Amanda, em 28 de dezembro, revelou exames de gravidez de agosto e dezembro de 2023, ambos com resultado negativo. A falsa gravidez, além de ser parte de uma trama macabra, era utilizada como pretexto para se manter próxima à família, obter dinheiro e exigir a continuidade dos relacionamentos. A defesa da advogada se manifestou apenas através de nota, anunciando que se pronunciará exclusivamente nos autos do processo.
Fonte: Agora Alagoas