quarta-feira | 27 de agosto de 2025 | 22:26

por dentro do submarino brasileiro ‘meio’ elétrico

A Marinha do Brasil lança oficialmente o submarino “Humaitá”, o segundo de quatro com propulsão diesel-elétrica da Classe “Riachuelo”, na manhã desta sexta-feira (12). A embarcação faz parte do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), em parceria com o governo da França, cujo objetivo é fortalecer a frota naval brasileira.

Raio-x do submarino brasileiro

O “Humaitá” – em construção desde 2008 no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI), no Rio de Janeiro – tem números impressionantes, conforme publicado pela CNN Brasil. O submarino da Classe “Riachuelo” tem 71,6 metros de comprimento e capacidade para acomodar até 35 pessoas. Ele representa uma evolução significativa em relação aos submarinos mais antigos da classe Tupi, adquiridos da Alemanha nos anos 1980.

Este submarino pode deslocar até 1.870 toneladas quando submerso e alcançar velocidades de cerca de 37 km/h. A embarcação tem capacidade de operação prolongada, podendo permanecer submerso por até cinco dias sem necessidade de emergir.

O “Humaitá” está equipado com tecnologia de ponta para situações de combate. Entram aqui: sensores acústicos, radares, sistemas de guerra eletrônica e capacidade para lançar torpedos, mísseis antinavio e minas.

Embora baseado no modelo francês Scorpene, o submarino brasileiro foi adaptado para atender às necessidades específicas de navegação na extensa costa brasileira. Essa adaptação garantiu tempo de operação contínua maior do que o modelo original.

Apesar de sua inclusão oficial na frota naval brasileira, o “Humaitá” já está em águas brasileiras desde março de 2023. A embarcação passou por testes rigorosos, fundamentais para avaliar a segurança do submarino e a prontidão da tripulação, conforme destacado pela Marinha.

Outro submarino

O Prosub também inclui o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear, o SN-BR. Este representa um desafio tecnológico significativo, pois será desenvolvido sem a transferência de tecnologia nuclear francesa.

O SN-BR, projeto mais ambicioso, difere dos submarinos convencionais por sua capacidade de operar por tempo indeterminado. O projeto tem desafios orçamentários, técnicos e restrições internacionais.

O programa, iniciado em 2008, é uma parceria entre Brasil e França, com um investimento total previsto de R$ 37,1 bilhões. Além dos submarinos, o programa contempla a construção de infraestrutura necessária para operação e manutenção dos navios.

Fonte: Olhar Digital

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