sexta-feira | 20 de junho de 2025 | 16:10

CGU vê irregularidades em ONG de Léo Moura

Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou uma série de irregularidades na estrutura do Instituto Léo Moura Sports (ILM), uma organização não governamental (ONG). De material esportivo superfaturado, contêineres corroídos a empresas de serviços fantasmas.

Entre 2020 e 2022, o projeto do ex-jogador de futebol Léo Moura recebeu cerca de R$ 45 milhões de repasses da então Secretaria Especial do Esporte, parte do Ministério da Cidadania (MC). A informação foi divulgada pelo g1 e confirmada pelo Metrópoles.

Tal verba milionária recebida pela ONG foi destinada à implantação e desenvolvimento de núcleos do projeto “Passaporte para a Vitória” em municípios do Rio de Janeiro, Amapá, Pará e Acre.

O relatório, publicado nessa segunda-feira (26/2), analisou quatro, dos 16 termos de fomento firmados — documento necessário para o prosseguimento do repasse dos recursos — no período de junho de 2020 até abril de 2022.

Conforme a investigação, apenas esses quatro termos gastaram R$ 25,2 milhões para implementar o projeto em 32 cidades no Rio e 20 no Amapá. Nesse processo, os auditores compararam o orçamento do ILM com o do Ministério das Cidades para serviços e materiais equivalentes.

O órgão identificou o superfaturamento em:

  • R$ 778,9 mil na compra de materiais, locações e serviços
  • R$ 1,91 milhão na falta de comprovação de total dos itens e das prestações de serviços

Desta forma, a CGU constatou que “houve fragilidade na atuação do Ministério da Cidadania (MC) na celebração e acompanhamento das parcerias firmadas mediante os termos de fomento firmados” com a Organização da Sociedade Civil (OSC).

Fonte: Metrópoles

 

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