A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) e relatada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), aprovou nesta quarta-feira (28) a convocação de oito pessoas para prestar depoimentos sobre o afundamento do solo em Maceió, capital de Alagoas.
Cinco anos de impactos:
Desde 2018, quando as primeiras rachaduras em casas e ruas surgiram devido à mineração da Braskem na região, mais de 14 mil imóveis em cinco bairros de Maceió foram evacuados, afetando cerca de 60 mil pessoas.
Convocados a depor:
- Roberto Bischoff: Diretor presidente da Braskem;
- Marcelo Arantes: Diretor de comunicação da Braskem;
- Thales Sampaio: Coordenador dos estudos da CPRM (atual Serviço Geológico do Brasil) que responsabilizam a Braskem pelo desastre;
- Mauro Henrique Moreira Sousa: Diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM);
- José Geraldo Marques: Ativista em ecologia, pós-doutor em meio ambiente e vítima da evacuação;
- Abel Galindo Marques: Engenheiro civil e professor aposentado da UFAL;
- Natallya de Almeida Levino: Professora da UFAL;
- Wolnei Wolff Barreiros: Chefe da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Investigações e prazos:
Criada a partir de um requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL), a CPI tem como objetivo investigar os efeitos da responsabilidade jurídica e socioambiental da Braskem no afundamento do solo em Maceió. Com 11 membros titulares e 7 suplentes, a comissão tem até o dia 22 de maio para concluir seus trabalhos e um limite de gastos de R$ 120 mil.
Acompanhe a CPI da Braskem:
- Site da CPI: https://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?codcol=2642
- Redes sociais: https://www.youtube.com/watch?v=BrIdzHQINJw