O programa foi lançado em abril e hoje foram divulgadas seis portarias que detalham as ações previstas. Até o momento, 1.237 municípios e 10 estados, incluindo Ceará, Amazonas, Santa Catarina, Piauí e Bahia, já aderiram ao programa.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ideia é que os pacientes tenham uma fila única, agendamento único e retorno garantido para a unidade de saúde da família para acompanhamento do caso. Trindade ressaltou que o programa atende a uma grande necessidade da população e fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS).

Inicialmente, foram priorizadas cinco áreas para a oferta de cuidado integrado: otorrinolaringologia, ortopedia, cardiologia, oftalmologia e oncologia. O secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, explicou que essas áreas foram selecionadas por serem os maiores gargalos e problemas sensíveis que afetam diretamente o prognóstico dos pacientes.

Com o novo modelo, o paciente que necessitar de mais de uma consulta ou exame será incluído em uma única fila e terá garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família, com acompanhamento do caso conforme necessário. Os serviços serão demandados nas unidades de saúde a partir das Ofertas de Cuidados Integrados e terão supervisão das secretarias de Saúde, visando realizar as consultas e exames em um prazo máximo de 30 a 60 dias.

O secretário Massuda ressaltou a importância desse programa para evitar o longo período de espera e angústia enfrentados por pacientes com problemas de saúde graves. Com a agilidade no diagnóstico e tratamento, espera-se melhorar significativamente a qualidade e eficiência dos serviços de saúde prestados à população.